quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Prazer imediato

Se me perguntares por que escrevo? Escrevo por prazer. Um prazer imediato. Um desejo incessante de deixar algo ao mundo, apesar de saber que este não terá tempo suficiente para me escutar.
Minhas palavras são entregues na forma de chuva. As vezes apenas sereno, em outras tempestades tenebrosas.
Escrevo para aliviar-me o peso das horas desses dias tão cansados, quando apenas as noites de sono já não são suficientes para o descanso.
Escrevo pela força que expira do meu ser, pelo máximo prazer de sentir tudo isso saindo de dentro de mim, quase que como um mal adormecido que precisar ser lançado fora, cedo ou tarde.
Escrevo por instinto, por livre vontade, sem aprisionamento de regras ou conceitos ultrapassados.
Escrevo para libertar minha alma do medo, da insegurança, da inconstância.
Escrevo simplesmente por prazer. Prazer imediato e absoluto.Vontade inexplicável de me expor, de deixar-me desvendar através das escritas lançadas ao exterior.

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