sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sou o que sou

Não sou mais do que posso ser
Nem menos do que posso lutar,
Só sou aquilo que posso conquistar.
Eis a grande verdade da vida!

sábado, 17 de abril de 2010

Uma caixinha de surpresas

Os dias que se vão são como pingos de chuva ou águas de um rio, existem somente uma vez e nunca mais serão os mesmos.
Ao olhar para trás vê-se os rastros, onde algum dia alguém pisou. As ondas vão vindo de leve e apagando um por um.
No entanto não se tem do que reclamar. Todos os dias são mágicos e cheios de surpresas, algumas boas, outras ruins, mas sempre surpresas. Não existe uma fórmula de como viver cada um deles, se existisse eu seria a primeira a comprar. A felicidade está em descobrir o que pode-se realizar em cada segundo do dia, tornando cada um mais especial que o outro.
No fim das contas a melhor coisa da vida é a certeza de que nada é certo.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Tão bom se sentir assim

Tão bom se sentir assim
Feito passarinho solto no ar
Livre pra voar e mergulhar
No infinito azul
Tão bom se sentir assim
Feito peixe no mar
Sentir a sensação
De ir cada vez mais fundo na emoção
Tão bom se sentir assim
Feito sol no amanhecer
Encher de vida o dia de alguém
Fazer tudo
Sem dizer nada a ninguém
Tão bom se sentir assim
Feito criança travessa
À espera da aula terminar
Pra sair correndo e ir com os outros brincar
Tão bom se sentir assim
Feito fogo queimando a céu aberto
Clareando a noite que insiste em chegar
Tão bom se sentir assim
Feito folha verde de árvore
Que enfeita a mata e refresca o dia
Tão bom se sentir assim
Como música
Formando uma mesma melodia
Tão bom se sentir assim
Feito sangue na veia
E poder correr apressado por todo corpo
Tão bom se sentir assim
Feito sorvete no verão
E derreter rapidinho
Escorrendo pelos dedos
Tão bom se sentir assim
Feito ser divino
Ocupando o lugar
Que sonhava quando menino
Tão bom se sentir assim
Se sentir você mesmo
E se gostar sem censura.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ser em conflito

Essas vozes ensurdecedoras
Esses momentos desconcertantes
Esse medo da vida
E de não tê-la
Esse desejo de ser menos eu
De saber mais
E estudar menos
Essas dúvidas que se refazem
Que se confundem
Esse dia que não passa
Essa noite que vôa
Esse começo que não tem fim
Que me apavora em pensá-lo
Essas linhas que se intrelaçam
Essas mãos que se encontram
Esse jeito de olhar
E a forma de falar
Esses carros azuis
Essa gente diferente
Tudo me leva a crer
Que sou um ser em transcedência
Que aos poucos se molda ao ambiente.