quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Meu tesouro

Teu sorriso me encanta, doce criança
Seu rostinho tão pequeno baqueia meu coração
Na magia dos teus olhos, viajo por histórias inimagináveis
Carrego-te do lado do peito, protegida, aconchegada, no melhor lugar de mim
Teu riso alegre e inocente
Faz meu riso cada dia mais contente
Faz-me querer ser teu herói
Ser o rei das tuas brincadeiras
Conquistar teu universo pequenino
Na tua sinceridade de menino
Aprender tudo
E diminuir-me ao ver teu crescimento
Porque você, meu doce anjo
É um pedaço de mim, acrescido por Deus
Para completar meu universo.

Quero

Eu quero um sonho
Um sonho grande
Que me faça voar alto
Quero uma vida onde o único limite seja eu mesma
Quero voltar-me para o céu
Sorrir sem medo sempre que preciso for
Quero ver estrelas no jardim
Conhecer o dia pela noite
Cantarolar canções de ninar pra ninguém
Ser menina ao avesso
Construir casinhas de papelão e pensamentos de borracha
Quero viver a vida, simples como ela é.

Sonhador

Chamam-me de louco porque desconhecem minhas intenções, pois se as conhecessem teriam certeza.
Minha vida é marcada pela saudade do que já passou, pela emoção do presente e pelo inesperado do futuro.
Somente a verdade dos fatos poderá confirmar quem sou e o que desejo nesta vida.
Sou um apaixonado, maluco por um sonho e pela certeza de conquistá-lo.
Joguei-me fora do meu lugar pra voar e sentir o vento nos cabelos.
Saí do nada para ser tudo, pra dizer ao mundo o meu nome em voz alta e com orgulho.
Ainda desconhecem-me, mas ouviram o barulho causado pela minha presença no dia certo.

O segredo do amor

O amor,
O que é o amor?
Do que se trata esse sentimento?
É uma vontade louca de não respirar para não perder o cheiro do outro.
É chorar de alegria
Sorrir de bobeira
Virar bobo
Esquecer que o mundo existir
Criar o próprio mundo
Transformar-se em tudo o que nunca pensou
Fazer aquilo que achava ridículo.
Amar não é mais que despir de si e vestir-se do outro
É ter na outra pessoa os seus maiores objetivos
É completar-se sem medo de se entregar
É amar,
Amar simplesmente!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Formigas

Ainda sem luz, lá vão às formigas.
Vão depressa, uma atrás da outra
Cada uma com sua comida
Entram nos ônibus lotados
Vão de pé se espremendo, disputando espaço
Meia hora, uma hora, duas horas
E lá se vão às formigas, rumo ao formigueiro
Prontas para mais um dia de trabalho
Estão agitadas, falam sobre tudo
Apesar de esgotadas pela dura rotina,
Retomam o mesmo caminho à tarde
Chegando em casa, iniciam mais uma batalha:
Filhos, casa, família...
E eis que as formigas não se abatem
Seguem firmes todos os dias
E quando chega à hora de partir
Lamentam não poderem continuar
São operárias, guerreiras, soldados valentes
Que não fogem à batalha
Que morrem com orgulho
Que sorriem sem medo
Que carregam no coração, a certeza da vitória.