domingo, 28 de novembro de 2010

Explodindo de alegria

Seu coração bate acelerado ao perceber que cada dia mais a felicidade lhe toma. Você vai além de todos os preconceitos e medos e simplesmente ama. Ama a tudo, a você mesmo, a vida, a alguém.
Com o tempo descobrimos que precisamos ir mais longe do que os nossos olhos são capazes de ver, para nos completarmos realmente. Não dá pra ficar olhando a vida passar só de fora, é preciso se jogar sem medo e encontrar aquilo que te faz feliz, que te faz bem, mas sempre lembrando que as coisas só são boas realmente quando te fazem feliz e não magoam os outros.
Considero a vida uma viagem maravilhosa e tenho curtido cada trecho dessa história, vivendo intensamente cada segundo. Sou muito apaixonada pela vida e acredito que se bem vivida e aproveitada ela vai muita mais longe do que imaginamos.
Quando digo explodir de alegria, me refiro a você atingir o ápice da felicidade que existe dentro de você. Eu já tive essa oportunidade várias vezes, uma sensação de realização total de você mesmo, de ter alcansado algo maior do que sonhava, de ter se encontrado finalmente. Você também com certeza já teve as suas, em momentos, lugares e por motivos diferentes do meu, mas com certeza deve ter sido tão gratificante quanto foi para mim.

domingo, 21 de novembro de 2010

As surpresas da vida

Fico boquiaberta com as surpresas que a vida sempre nos proporciona. Se você parar para pensar é tudo muito intrigante, pois a sua vida caminha em paralelo com a de muitas outras pessoas e em pontos específicos suas estradas se cruzam e um completa aquilo que falta no outro.
Quantas vezes vocês está na sua, quieto no seu canto e do nada sua vida se transforma radicalmente e você fica sem saber como tudo aconteceu? As vezes pode estar faltando apenas um pequeno detalhe para que tudo aconteça, mas nunca saberemos qual é e em que momento tudo aconteceu. E essa é a parte boa de se viver, é nunca ter certeza de nada, pois somos como folhas ao vento e não há como saber qual direção ele tomará, resta-nos então nos deixarmos levar onde ele acha que deveremos repousar.

domingo, 7 de novembro de 2010

Quando a felicidade pesa

Já te ocorreu alguma vez que quando você está muito feliz, a felicidade parece que pesa nas costas e você se sente cansado? Perde a empolgação? Fica com medo que acabe logo?
Talvez você nunca tenha se sentido assim, mas eu passo por esse estranho processo. É como se eu precisasse me reabastecer sempre de alegria, energia, vontades. Ou então é como se eu me esgotasse de tanta felicidade e já não encontrasse mais sabor.
As vezes me sinto insaciável, pois sempre quero mais. E quando digo isso, não falo de dinheiro ou sucesso, mas de novas experiências, de novas coisas, de conhecimento, de curiosidade. Eu preciso que as coisas me toquem, que não seja apenas mais um dia, mais um minuto em vida.
Nossa! Tô me sentindo tão ... tão... sei lá, são tantas coisas, tantas coisas que ainda não consigo explicar, tantos sentimentos que não sei de onde vêm. Uma mistura de melancolia, realização, vazio, conquista, perdas, agradecimento, medo, vontade, ansiedade.
As vezes queria que o tempo passasse mais devagar e me desse a chance de me organizar antes de sair feito um louco me arrastando por entre seus caminhos inexplicáveis.
Sinto-me um pouco distante da minha fé e sinto que preciso voltar logo, antes que me perca por este mundo. Sinto falta de falar sozinha, de conversar com o vento, de sentir o calor do sol de manhã. Sinto falta de me molhar na chuva, de observar as estrelas. Sinto falta da música que tocava em mim, do som sereno da noite que me abraçava e acolhia as minhas lágrimas. Sinto falta da companhia dos meus anjos, das conversas a beira do terreiro, sinto falta da dança que me aliviava a mente e me fazia perder o medo. Sinto falta ...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Transformações

Estou me vendo agora há 5 anos atrás. Engraçado, como mudei! Cadê todas aquelas convicções? Aquelas certezas que tinha na vida? Aquela cabecinha fechada naquele lugar distante de tudo? Aquela pessoa que acreditava que já sabia de tudo da vida? Que acreditava fielmente que o que sabia era tudo o que se deveria acreditar para sempre? E que achava que jamais mudaria de posição, pois todas as outras tinham sido-lhe descrevidas como erradas ou falsas? Cadê aquela pessoa que se sentia ainda como uma lagarta no casulo, fechado dentro do seu próprio ser?
Como dizem,"não há melhor escola que a vida", pois é ela que te torna quem realmente você deve ser e não o que os outros querem que você acredite que seja. Creio que devemos ser como vaso na olaria, imperfeitos, molhes, moldáveis, e sempre dispostos a ser modelados pela mão do artista, que busca sempre a melhor forma e também a mais útil para cada uma de suas criações. Se você se torna um vaso seco, não há mais nada que possa ser melhorado e querendo ou não, um dia o vaso cai e se despedaça e de nada mais servirá.
E eu aqui sentada nesta janela, observando essa menina, me dou conta que agora ela já está encontrando seu próprio destino e que aos poucos vai construindo sua própria obra de arte. Muitas vezes aparecem torrões de terra em meio a argila, falta água, folgo, tinta, mas usando-se da inteligência e da perseverança ela não desisti de finalizar sua obra. Retira os torrões, acrescenta perfumes no lugar da água, o calor do sol no lugar do fogo e pinta tudo com as cores da natureza, embelezando ainda mais sua criação.
É assim que a vida ganha graça, sabor, prazer em viver. Hoje posso dizer que essa menina descobriu muito mais do que lhe ofereceram, pois agora ela busca com seus próprios olhos o que precisa e o que acredita. E você deve está curioso para saber no que ela acredita, não é mesmo? Ela acredita na vida, nas pessoas, no amor, em Deus, nas crianças, na perfeição da natureza e na imperfeição dos homens e que cada dia é uma nova chance de se aprimorar sua obra de arte.