Ai a vida! Tantos questionamentos e nenhum mestre capacitado o suficiente para responder.
Tão simples complicação dos detalhes que se misturam feito água no mar e nos deixa velejando no escuro.
Fico a me perguntar se sou eu que não entendo o mundo ou o mundo que não está preparado para me entender ainda.
Os dias passam tão sublimes e tão rápidos. Há meses eu não olhava mais para o céu para contemplar as estrelas. Quando o fiz recentemente percebi o quanto havia perdido de novidades nesse tempo, aquelas estrelas rasgando o céu, indo se esconder nos pensamentos de algum sonhador, levando em sua calda meus mais sinceros pedidos. Encontrei-me novamente no meu passado e pude perceber que meus olhos estão mais fundos e com menos brilho e que muitas vezes até cegos para as maravilhas que a vida reserva para aqueles que se dão a chance de contempla-la.
Não quero viver com a maioria dos seres que habitam este planeta, quero sempre uma visão clínica para interpretar os sinais do tempo e da vida.
Preciso estudar-me melhor e descobrir onde meus erros podem anular minha capacidade de evoluir e procurar concertar o quanto antes essa máquina que vibra e desbrava essas terras.
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